Tempo de leitura: menos de 1 minuto
Vamos dar sequência à nossa coluna com histórias de alunos e ex-alunos do curso de desenhos realistas. O depoimento de hoje é da Beatriz Rezende, uma carioca de 25 anos que se dedica ao mundo da tatuagem realista.
A cada duas semanas, publicamos entrevistas motivadoras para te ajudar a entender o processo de aprendizado e lidar com as frustrações. Assim, os depoimentos podem te inspirar a alcançar o sucesso por meio da arte dos desenhos realistas.
Conhecendo Beatriz Rezende
A história de Beatriz como desenhista começou de uma forma muito comum entre outros artistas. A princípio, ela desenhava por diversão, como uma atividade de lazer. Desenhando desde 2011, ela até encarava algumas encomendas pra ganhar um dinheirinho extra. Porém, ela tinha cada vez mais ciente da necessidade do aprimoramento técnico, mas não sabia como fazer para se aperfeiçoar.
Foi então que, em 2014, Beatriz entrou para o Curso de Desenho Realista, conhecendo o trabalho do professor Charles Laveso. Nessa época ainda não havíamos lançado a plataforma virtual. Por isso, ela postava desenhos em grupos do Facebook e em vídeos curtos onde demonstrava sua técnica.
A Bia fez parte da primeira turma. As aulas não estavam completas e fomos construindo junto com esses alunos. Em particular, como orientadora (também novata) lembro-me muito bem da Bia, desde o primeiro dia, com um retrato feminino para ser avaliado. Foi onde começamos a lapidar as aulas, os alunos, e formar desenhistas para o Realismo.
Beatriz relata que, a partir das aulas, começou a ter uma melhor percepção sobre tudo. Desde os tons de cinza, o entendimento das passagens de sombras e o desfoque em bordas. Também aprendeu a quase obrigatoriedade de “não traçar” um contorno e compreendeu tudo sobre os materiais na qualidade do sombreamento. Além disso, conheceu detalhes técnicos que contribuíram com sua evolução no desenho, como contou no depoimento:
“E me esforçava para tentar fazer algo parecido com o que eu via. Depois que aprendi a reproduzir manchas, tive a noção que nossos olhos assimilam todas elas como uma imagem só e era necessário separá-las”.
Decisões importantes no meio do caminho
Neste meio tempo, Beatriz precisou tomar uma decisão. Esse é um importante ponto do depoimento.
Com 11 anos de idade, ainda em Grajaú (RJ), ela conheceu e se apaixonou pelo vôlei. Jogou três anos no Flamengo, mudou-se para o Sesi em São José dos Campos (SP). Passou ainda por Valinhos (SP), retornando para jogar no Fluminense pela Superliga.
“Largar o vôlei foi extremamente difícil pra mim. Sempre amei o esporte e tudo que ele me proporcionou. Porém, muitas coisas já não estavam sendo tão boas pra mim. E eu tinha um amigo que estava começando a tatuar também, então aproveitei algumas dicas e fui correr atrás de aprendizado”.
O Desenho Realista abriu portas para que Beatriz iniciasse uma carreira como tatuadora. Na prática, a experiência com o desenho mostrou que algumas coisas podem ser muito diferentes quando se aplica a técnica na tatuagem.
“A pele não suporta tantas camadas de cinza quanto o papel. Além disso, não existe a possibilidade de apagar uma manchinha caso minha mão tenha um pouquinho mais de peso ou caso eu mesma interprete uma mancha errada. O curso do Charles me ajudou a entender melhor as imagens quando elas estão em preto e cinza. Após entender como funcionam as formas de pigmentar tinta na pele, efetivamente, todo o resto é a interpretação que o Curso do Charles me deu. Ele me proporcionou uma bagagem de conhecimento que nunca vai me abandonar!”.
A paixão pelos pets
Há pouco mais de 2 anos, ela fez a sua primeira tatuagem e se “encontrou” nos desenhos realistas de animais.
Mesmo parecendo algo comum, ela afirma que os trabalhos nunca saem iguais, pois cada animal e cliente têm suas personalidades. Além disso, Beatriz se preocupa em não fazer o que todos fazem, diferenciando-se no mercado.
“É uma homenagem que as pessoas nunca vão se arrepender. Quem não quer homenagear um amiguinho pet é porque não teve muitos laços afetivos com ele. Seja na tattoo, através de um desenho, pintura ou fotografia. E eu estou amando registrar tantos pets!”.
Hoje, tatuadora, Beatriz esclarece que o Curso Virtual para Desenhos Realista contribuiu com sua evolução. Porém, ela reforça nesse depoimento que o aprendizado teórico deve estar aliado à prática constante.
“Tem que ter tempo pra por a mão na massa, estar motivado e sentar na cadeira algumas horinhas. Desligar tudo, colocar uma musiquinha. E praticar. Praticar. Praticar. Praticar…. Leva tempo pra evoluir. Tempo, treino e paciência. Depois que aprendemos a técnica, tudo que vem em seguida é valor agregado. É evolução de ideias. Expansão da mente”.
O que gostaria de compartilhar
Agradeço ao Charles por ser tão humilde a ponto de criar uma escola de desenhistas de forma online, extremamente atualizado com nosso momento tecnológico. Obrigada por nunca nos negar uma informação, e eu o admiro muito pelo caráter. Obrigada também por me fazer absorver tanta coisa que vou carregar pro resto da vida como valores, paciência com meu próprio trabalho, com minha própria evolução. Vocês são fera!
Agora que você conheceu essa história, que tal acompanhar o depoimento de outra ex-aluna? É o caso do depoimento motivador da Diva Fernandes!
Se você também tem uma história motivadora pra contar, comente neste artigo, converse comigo ou procure outros professores do curso de Desenhos Realistas Charles Laveso. Queremos ver a sua história publicada aqui no blog! Até a próxima!