Tempo de leitura: menos de 1 minuto
Para celebrar o Dia Internacional da Mulher, neste 8 de março, a internet fica repleta de referências. Todavia, muitas delas remetem a uma imagem feminina delicada, com papel secundário na vida dos homens. Decidimos fazer uma homenagem aqui no blog às mulheres artistas.
Apesar de ser uma data muito lembrada todos os anos, muitos ainda não sabem porquê 8 de março. A razão da escolha está na luta por direitos iguais a partir do final do século XIX. No dia 8 de março de 1857 uma greve por melhores condições de trabalho para as mulheres foi reprimida com muita violência em Nova Iorque.
Na mesma cidade, a data foi escolhida em 1908 para uma manifestação exigindo o voto feminino, que também foi silenciada pela força.
Por isso, o professor e desenhista Charles Laveso escolheu uma figura contestadora para homenagear todas as mulheres e lembrar que a igualdade foi uma conquista, não um presente.
A mulher de flores na cabeça, bordado colorido, olhar profundo e testa proeminente. Ela encontrou na arte o melhor caminho para uma mente cansada e um corpo exaurido pela dor. Uma mulher que conheceu bem o sofrimento, mas reuniu forças para continuar… No mais, muito sofreu por amor; um amor doentio e volátil. Falamos, é claro, Magdalena Carmen Frida Kahlo Calderón (Frida Kahlo). Parabéns a todas as mulheres!
Conheça a seguir um pouco da história de Frida Kahlo.
Frida Kahlo: Uma mulher a frente de seu tempo
Muito antes de se tornar um ícone e exemplo para milhões de mulheres artistas, a primeira luta de Frida Kahlo foi pela própria vida. Por ter contraído poliomelite quando criança, teve como sequela uma lesão no pé esquerdo e, mais tarde, precisou fazer 35 cirurgias em razão de um acidente em que teve múltiplas fraturas. Foi obrigada a conviver com sapatos adaptados e coletes ortopédicos.
Um início realmente desafiador um uma época bem particular da história, já que Magdalena Carmen Frieda Kahlo y Calderón nasceu nos arredores da cidade do México em 6 de julho de 1907.
Frida Kahlo foi figura central de um movimento artístico e político cuja repercussão transbordou para além das fronteiras mexicanas. Suas obras retrataram sentimentos vorazes como angústia, paixão e medo.
A história da pintora foi eternizada pelo cinema em 2002, quando foi lançado o filme “Frida” da diretora Julie Taymor
Tarsila do Amaral: Outra grande artista
Também pintora, a brasileira Tarsila do Amaral nasceu em setembro de 1886 no interior de São Paulo. Esteve na vanguarda do movimento artístico Modernista. Além disso, teve grande participação política ao criticar duramente a exploração da classe trabalhadora.
Em duas minisséries de televisão, Tarsila foi interpretada pela atriz Eliane Giardini: “Um Só Coração” (2004) e “JK” (2006).
Quer saber mais sobre desenhos realistas? Veja o guia atualizado aqui no blog!
