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Toda as crianças são artistas. O problema é como permanecer um artista quando você crescer. (Picasso)
O desenho é uma prática comum na infância. Mesmo que uns apresentem habilidades para criar e imaginar, outros preferem observar e copiar.
No geral, toda criança gosta de desenhar, sejam desenhos simples ou complexos. Cada um a seu modo.
A chegada da vida adulta
A partir da vida adulta, os afazeres e obrigações ocupam nossa mente e nosso tempo. Os interesses de antes, como desenhar, acabam sendo substituídos por tarefas do cotidiano.
O que antes lhes davam prazer, acaba sendo colocado em segundo plano, ou sendo anulado. Dá-se pouca atenção a tais atividade.
O desenho passa a ser encarado como uma atividade que realizava quando criança. E as responsabilidades da maturidade impulsionam o crescimento pessoal e profissional, deixando o lado infantil e partindo para a vida adulta.
Expressar-se por meio do desenho é um desabafo que traz ainda a satisfação da criação e da conquista. Pois não se vive apenas de obrigações, temos que permitir-nos um momento de prazer!
Nesse ambiente “adulto”, com rotinas severas e cotidianos corridos, em tempos de depressão, estresse e ansiedade, o desenho pode trazer contribuições inimagináveis à mente! Segundo o psicólogo Mihaly Csikszentmihalyi, traz um estado de flow, que é um momento de imersão atemporal, um momento de êxtase.
Permita-se!
A experiência de desenhar pode ser como uma festa com você mesmo! Você entra em um aposento e fecha a porta. E a ansiedade e a pressa não são convidados dessa festa.
Nesse ambiente, é possível que as horas passem como minutos. O aprendizado caminha junto com a satisfação, o que estimula a criatividade para novas possibilidades. Novas formas de se fazer, testar, experimentar. E assim, cada desenho é uma nova aventura.
Portanto, é preciso se permitir expressar seus sentimentos, sejam frustrações, tristezas, alegrias, conquistas, pequenos gestos de carinho do dia-a-dia. E que estimulem a imaginação e a criatividade, juntamente com o alívio da alma.
Se antes, quando criança, o mundo parecia mais fácil, hoje não precisa ser diferente.
Por muitos motivos, as pessoas passam a amadurecer mais cedo e deixam esse mundo lúdico para trás.
Todavia, isso não quer dizer que ele nunca possa voltar, mesmo em sua maturidade, pois a expressão da arte é válida a todo momento, desde que feita com sentimentos. Se antes, em sua inocência, tudo era possível, hoje, em sua maturidade, tudo pode ganhar significado.
O desenho não é o único caminho. É apenas um entre muitos.
O que vale é perceber que toda fase tem suas belezas, e não é preciso que as dificuldades de ontem, ou de hoje, as transformem em obstáculos.
Se antes gostava de desenhar e o fazia muito quando ainda era criança, não deixe de estimular essa lembrança!
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Colaboração de Maíra Poli
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