Mundos: O prisma de cada um

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O mundo é um conceito individual. É formado em cada pessoa por suas memórias, por suas histórias, consciência, esperanças, frustrações, desejos, medos… Enfim. Toda infinidade de coisas que compõem a mente e a vida do indivíduo, formando um prisma. Uma interpretação da realidade, que é uma forma de ver a si mesmo. De enxergar a própria existência de forma consciente até os meandros do inconsciente, cada um com seu prisma, seu mundo.

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O mundo interior

Pouco do mundo interior de cada um é transmitido a outros. A maior parte fica oculta em pensamentos, traumas, frustrações, desejos, ambições, etc. Mas, apesar da disparidade entre os mundos, de muitas maneiras, compartilhamos todos da mesma natureza. Afinal, somos uma espécie social, que evoluiu, aprendeu, gravou padrões, moldou o corpo e a mente para superar obstáculos.

Além do mais, com a mesma biologia e química. Então, o que se passa com o próximo, podemos sentir em nós mesmos através da empatia, pois. Pois conseguimos nos imaginar na pele de outra pessoa em circunstâncias diversas.

O mundo da sociedade

Ao observar a sociedade atual, é notável que a cultura foi moldada com base no capitalismo e produção. O que dá papéis a cada indivíduo para que se produza sempre mais. E cada pessoa faz uma determinada tarefa, limitando-se àquilo, de forma que a vida se torna um conjunto de responsabilidades e afazeres em uma rotina repetitiva e desmotivante.

Desmotivante porque inibe a liberdade e a criatividade. E estas são partes importantes da natureza humana. Ao passo que o ser humano cria ou transforma algo, se sente realizado, seu espírito se desprende, eleva-se o ânimo.

Em contrapartida, ao submeter-se a uma rotina de padrões sugestivos, vai se tornando menos humano e mais máquina. O desânimo toma conta, ficando cada vez mais sem inspiração ou vontades, à mercê das marés do cotidiano.  

Um mundo vazio

Dessa forma se dilui o ser, suas particularidades, valores, gostos e opiniões se perdem.

Toda essa realidade pode ser ponderada para que a formatação vazia não tome conta. Formam um ser apresentável e atraente por fora, mas oco por dentro.

Senão o vazio se alastra, aniquila o ser e molda uma casca moderna, sofisticada, em um ciclo constante que se auto alimenta. Em uma demanda incessante por aquilo que se busca, seja a perfeição estética, formações acadêmicas, conquistas, etc. Que são coisas válidas, claro, desde que trabalhem em função do indivíduo, não o contrário. Mas não ser escravo de suas próprias buscas,  onde o não ser depende de não ter. O ser “é”, não precisa de nada mais pra “ser”.

Não precisa ser isso ou aquilo para ser “alguém”, pois o ser se limita a si mesmo. O resto são acessórios que compõe o ser. Que agregam de acordo com suas vontades, aptidões e coerências, balizados pela consciência.

Autoconhecimento

Uma boa forma de se desprender desse ciclo é fazer uma busca dentro de si mesmo.

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Vasculhe suas ações, observe-se, submetendo tudo o que encontrar às perguntas:

  • Isso é realmente importante?
  • Tem valor?
  • Traz alguma forma de crescimento?
  • Eleva o estado de espírito?

Por que distrações vazias trazem prazer imediato. Mas geram um comodismo fatal, cavando um buraco para si mesmo, do qual será difícil sair. A inércia toma conta, e junto dela vem sentimentos de frustração e desânimo.

Todo esse auto exame deve ser acompanhado de ações,  troca de hábitos,produção, desenvolvimento, etc.

A criação de um desenho

Atividades como o desenho e a pintura são excelentes. Trazem consigo o ato de criar ou transformar, e fazem a mente migrar para um estado de espírito calmo e tranquilo.

Assim, livra-se de todos os pesos mentais que limitam a criatividade. Nada mais é que uma forma de terapia, de aliviar o estresse, de acalmar a alma.

Com o tempo e a prática, a atividade em si deixa de ser um conjunto de regras, para algo que flui naturalmente.

 

Essa gratidão e atitude positiva é criadora, enquanto o estado de desânimo e irreflexão só sabe lamentar e a inventar desculpas para seu fracasso, limitando a visão das possibilidades e tornando impossível o auto conhecimento.

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