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Em um momento ou outro de nossas vidas, somos questionados por nossas decisões e ações. Podemos ainda ser alvos de críticas, tanto construtivas quanto de censura e preconceito. Cabe a cada um ter o discernimento para filtrá-las.
No desenho e na arte não deixa de ser assim. Ouve-se muitas opiniões acerca do que é correto ou não, do que é bom ou não é. Para a maior parte dessas ocorrências, há um contexto histórico. E outra parte é apenas gosto pessoal.
Saber ouvir críticas
Contudo, como saber ouvir as críticas sobre seu trabalho e absorver o que lhe agrada? E, ao mesmo tempo, sendo realista para perceber seus possíveis erros?
Vivemos em uma sociedade com cultura diversificada, sendo todos diferentes uns dos outros. E é na interação social que podem surgir os conflitos de ideias.
O conflito é quando tem-se opiniões contrárias, tanto individuais quanto em grupos. Uma vez que ele surge, pode ser alimentado por preconceitos e atitudes negativas.
Quando estimulado a pensar em seus erros ou fracassos na arte, uma pergunta pode causar um conflito:
- Sou bom o suficiente?
Porém, eu posso lhe perguntar:
- Suficiente em relação a quê? A quem?
A crítica da arte
Quando trabalha-se com a arte, e no momento que se inicia a divulgação ao público, surgem os elogios e as críticas. Isso pode ser no âmbito pessoal, como os familiares e amigos, até o ponto em que mais pessoas irão conhecer o que faz.
Na convivência familiar, pode-se ter ou não apoio. Muito do que se diz é envolvido também sobre o que conhecem de você.
Em contrapartida, quando o público externo conhece o que faz, sem conhecer o lado pessoal, pode haver um conflito ainda maior em relação à sua arte.
É um trabalho que pode transmitir sentimentos através de técnicas. E que pode ser um ponto primordial em seu desenvolvimento e destaque como artista.
Além disso, como a arte é uma representação pessoal de qualquer tema, esta pode ser ou não do gosto do público, visualmente agradável ou não. Portanto, críticas técnicas que fazem o trabalho evoluir são bem vindas. Já os gostos são pessoais e não se discutem.
Ter reconhecimento pelo seu trabalho
Ser conhecido ou não no mundo da arte pode não ser algo muito relevante, ao ponto em que tem-se artistas desconhecidos por todo o mundo. Ou por falta de oportunidade, ou pela preferência do anonimato. Mas que são excelentes no que fazem.
A popularidade pode ser algo ilusório. E é preciso ter cautela ao julgá-la.
Um artista pode ser muito conhecido e ter uma excelente interação com o público. Porém, isso garante a qualidade de seu trabalho? Será que quanto mais pessoas compartilham do mesmo pensamento, mais correto ele é?
Podemos ter também o artista pouco conhecido. Porém, por aqueles que o conhecem há um verdadeiro apreço pela arte que faz, não apenas por identidade, mas pela harmonia e beleza da técnica aplicada.
Ou seja, quando se lida com muitas pessoas, tudo pode ser relativo, devido às diferentes opiniões. A partir daí, temos que pensar não só no todo e nos outros, mas em nós mesmos.
Pergunte-se: porque você é um artista e a quem quer satisfazer?
Saber lidar com a opinião alheia
Depender da opinião do público é algo muito variável, pois não se pode agradar a todos.
A opinião sobre arte é algo pessoal e por isso pode-se dizer que, o primeiro passo para ser reconhecido, é reconhecer a si mesmo.
Saber o porquê e para quem está fazendo o trabalho é o que dará identidade a sua arte. Com isso, quem o seguir, será por suas habilidades aliado ao seu carisma, pois é preciso ter pés no chão.
Você não precisa dar satisfações ao outros e esses outros não lhe devem admiração.
A partir do momento em que você acredita no que faz, outros lhe acompanharão. Caso chegue à conclusão que não é bom o suficiente, é preciso se esforçar e estudar até o momento em que você se sinta confortável com o que está produzindo. Não espere que lhe digam que é bom o suficiente, quando você percebe que ainda lhe falta algo.
Ou quando lhe dizem que pode melhorar, pense se isso é algo a acrescentar em sua caminhada ou se para você é o bastante. Tendo essa firmeza de pensamento, terá segurança no que faz.
Para saber se é bom o suficiente, pergunte-se o porquê e procure as respostas. Quando alguém com mais experiência lhe der uma crítica, não deixe de se perguntar e perguntar ao crítico também, o porquê de ter dito aquilo e trilhe o caminho para a sua mudança.
Há críticas que são pessoais, porém, há outros pontos que são técnicos e se busca excelência naquilo, deve-se ouvir com atenção.
Dizer que gosta ou não de algo não é substancial, mas dizer o porque gosta ou não, isso traz crescimento pessoal e profissional.
Os conflitos irão surgir, seja através dos outros ou de si mesmo. Porém, nem todo conflito precisa ser negativo. Eles podem ser o motivo para lhe tirar da estagnação, surgindo novas ideias e estratégias, trazendo a mudança. E a mudança pode ser positiva, fazendo com que chegue onde almeja ou onde precisa estar.
O importante nesses momentos é ter o apreço pelo que faz, mas também respeitar a opinião alheia. Tente ouvir a razão, pois ela pode ter o que lhe dizer, mesmo que contraditório à sua versão de ver o mundo.
O sentimento de satisfação deve acompanhá-lo para que tenha ânimo no percurso, e a inquietação de sempre buscar o seu melhor é o que trará a evolução. É assim na natureza, é assim na vida e também na arte, como em tudo quanto se dedique a aprender.
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