Resenha: conhecendo o papel Hahnemühle Concept

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Aqui no blog, já falei em outras oportunidades de algumas marcas de papéis. Fiz uma resenha da marca Hahnemühle, como o Nostalgie e o Bristol, até mesma o Lana Bristol, que é da mesma fábrica. Hoje, o papel da vez é o papel para desenho do tipo “Concept”.

Por isso, caso você busque algo que resolva todos os seus problemas mas sem gastar muito, esse artigo é pra você! Continue a leitura!

Características do papel Hahnemühle Concept

O papel para desenho do tipo Concept tem uma superfície granulada. Se você já conhece os papéis da linha C a’grain da Canson, pode encontrar similaridade entre eles em relação à superfície granulosa. Embora, ainda tenha percebido essa texturização menos seca, menos porosa, mas suave para trabalhar, onde senti o Canson mais rústico.

Sua gramatura é de 220g/m2, estando dentro do indicado para se trabalhar na técnica Realista (entre 180g/m2 à 250g/m2).

Já sua tonalidade é de um branco quente (levemente amarelado).

Como se percebe na fotografia acima, ele chega a ser mais amarelado em comparação ao C a grain, todavia, não chega a ser um creme e isso não atrapalha em nada nas tonalidades do desenho.

A textura também é semelhante, mas pela luz da fotografia é possível observar que existe a granulação, mas mais delicada se comparado ao de 224g/m2 da Canson.

Do mais poroso ao mais liso, eu colocaria na seguinte forma: Canson C a grain (ambos), Hahnemuhle Concept, Hahnemuhle Nostalgie, Fabriano 4 L e o Lana Bristol. 

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Pra quem é indicado? 

Ele é um ótimo papel para quem está iniciando na técnica do Realismo, sendo indicado para todos os tipo de desenho (técnica seca). Porém, se você gosta de papéis lisos, o Concept não é pra você!

Na imagem abaixo, é possível notar a sua granulação, sendo esta imagem digitalizada e o desenho realizado somente com um lápis Hb da Staedtler, sem nenhum tipo de ferramenta de esfumar

Vantagens e desvantagens do papel Concept

Assim como o Nostalgie, esse é um papel com ótima relação entre custo e benefício. Basicamente, o que os diferencia é se você gosta de um papel mais liso ou de um papel mais poroso.

A vantagem de um papel mais poroso é a facilidade em agregar grafite ao papel, chegando mais facilmente aos tons escuros. A desvantagem seria driblar a porosidade do sombreamento final, pois procuramos por um Realismo mais liso e limpo.

Para isso, pode-se trabalhar com graduações mais duras para “achatar” essa porosidade, ao mesmo tempo que essa porosidade ajuda a absorver o grafite.

Ficou curioso (a) sobre o que acho de outros papéis? Veja, por exemplo, a resenha que fiz sobre outro papel da marca Hahnemühle, o Nostalgie. Boa leitura e até a próxima!

Materiais indicados pelo Charles Laveso

Lapis Grafite Graduado HB Linha 9000 Faber-Castell

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