A meta é ser constante

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O que diferencia uma pessoa bem sucedida da maioria, é a perseverança que aplica naquilo que se propõe a fazer.

Muitos são os fatores e as desculpas que arranjamos para justificar nossas falhas.

É certo que há muitas coisas na vida que fogem ao nosso controle. Mas, no geral, é o que escolhemos fazer, ou não fazer, que determina nossas vidas.

Observe os grandes pesquisadores, escritores, artistas, músicos, e qualquer outro ramo de atividades onde há os que se destacam. A todos esses uma coisa é comum: o fato de terem muita dedicação e disciplina naquilo que fazem.

Uma descoberta científica não se dá do dia para a noite. Mas sim com muito estudo, pesquisas, pensamentos, tentativas, erros, acertos. Portanto, um pensamento se forma, é lapidado, bem embasado, aprovado e divulgado. Daí se faz notícia relevante e famoso se torna aquele que fez história.

É fácil dizer; “mas eu não sou o Einstein”, ou Leonardo Da Vinci. O erro é pensar que estamos tão distantes dessas pessoas, que seus feitos não cabem a nós, meros mortais.

A verdade é que eles eram pessoas comuns, mas com vontades e aptidões incomuns. Lutaram por seus ideais e não se contentaram com os “nãos” que a vida lhes trazia.

A superação e a perseverança

Pelo contrário, usavam a dificuldade como motivação para superação. A determinação e a vontade falavam mais alto que o medo e a insegurança.

O mesmo se aplica a qualquer atividade, até as mais simples como praticar um esporte, aprender um idioma. Enfim, no final é a mesma coisa que define o sucesso; a perseverança!

Na maioria dos casos quando nos propomos a fazer algo, começamos empolgados e motivados. Mas depois de alguns dias aquilo se torna cansativo, pois os resultados não são instantâneos, leva tempo, requer esforço e dedicação. Então a preguiça domina e aos poucos vamos nos tornando inconstantes até parar.

E assim vai se passando de uma atividade a outra e não se destaca em nenhuma.

O desenho realista

O mesmo se aplica ao desenho realista.

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É fato que esta não é uma atividade apenas aos que têm “dom”, mas a todos quanto queiram e se dediquem. Mas é um processo de compreensão e aprendizado onde circuitos neurais que se formam no entendimento e prática são gravados no inconsciente como um programa mental que atua na habilidade motora.

O mesmo acontece com a percepção, muito importante no desenho realista. Que se dá com a aplicação constante da mesma; quanto mais se observa mais se percebe.

E essa não é uma tarefa natural, requer um certo esforço no início, mas é de suma importância, pois só se consegue reproduzir aquilo que se percebe.

Então, de volta ao ponto, o que determina o sucesso no desenho realista, assim como em qualquer outra atividade é o poder em ser constante.

Uma história que ilustra bem isso é a do artista Charles Laveso, que sempre gostou de desenhar e mesmo não sendo muito bom no início, sempre teve sede de evolução.

Até que conheceu o desenho realista e se encantou, e determinou a si mesmo que aprenderia tal técnica.

Não percorreu um caminho fácil, dificuldades financeiras, desprezo e uma evolução lenta na técnica e no realismo fizeram parte de sua caminhada, mesmo assim foi perseverante, e hoje, ao se olhar sua trajetória essa é inspiradora e rendeu muitos frutos, financeiro e de auto realização pessoal, mostrando uma técnica impecável que espanta muita gente e traz inspiração a tantos, tanto com sua história de vida quanto com sua técnica.

No desenho realista, fatores como a falta de reconhecimento e valorização que fazem parte da realidade social atual. Assim como outras corriqueiras como a dificuldade de se concentrar, falta de paciência, o lento processo de evolução entre outros, fazem muitos desenhistas pararem e ficar muitos anos sem desenhar, as vezes uma vida toda longe do desenho.

E, se voltam a desenhar perdem um pouco a destreza, assim a evolução se torna mais lenta.

É necessário praticar sempre, buscar sempre a evolução, forçar a percepção para perceber onde pode melhorar. Pouco a pouco a evolução se dá e os frutos do esforço e da constância começam a surgir.

É fácil culpar a terceiros ou as circunstâncias como responsáveis pelo nosso fracasso, mas o fato é que se quisermos saber quem é o vilão de nossa vidas basta olharmos para nós mesmos.

O tempo passa e temos a opção de sentar e apenas vê-lo passar e lamentar no final, ou podemos modificar o que nos cerca, ser ativos, construir, crescer e desenvolver.

 

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