Lápis carvão em desenhos realistas: vale à pena usar?

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Por que usar o lápis carvão nos desenhos realistas?

Primeiramente, para se obter mais contraste!

Contraste do lápis carvão

O lápis carvão tem um tom de preto realmente preto, já o lápis grafite, mesmo o mais escuro, não tem a mesma intensidade no tom. O preto é, na verdade, um cinza escuro.

O contraste é o que faz um desenho à lápis chamar a atenção. Desenhos muito claros não causam o mesmo impacto visual que os desenhos bem trabalhados no contraste.

Por isso, a técnica do Charles Laveso prima pela suavidade nos traços e sombreamentos, mas foca também no contraste. Pois desenhos com as partes pretas meio cinzas e as claras borradas ou sombreadas deixam o aspecto sujo e opaco, sem “vida”.

O uso do carvão junto com o lápis grafite é uma técnica usada por muitos artistas, como exemplo, dois artistas excepcionais: Dirk Dzimirsky e Emanuelle Dascanio.

Existem várias marcas de lápis carvão, entre elas: Conté à Paris, Derwent, Caran’Dache, Faber-Castel, Cretacolor, entre outros.

Normalmente se usa o lápis feito com carvão mineral puro. Mas existem algumas variações onde se usa uma composição mista de carvão com outro material.

Um exemplo é o lápis Nero da marca Cretacolor. É feito com uma base de óleo, composição de cera com pequeno teor de aditivos e pigmentação. A cera lhe confere um toque suave e viscoso.

Esse é mais fácil de se usar juntamente com o grafite pois misturam-se bem, é suave de se usar e fácil de apontar, podendo ser apontado no apontador.

Abaixo você pode ver o artista Charles Laveso utilizando essa técnica mista de carvão com grafite. E também observar o incrível contraste que o carvão proporciona.

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