Como você está apontando os seus lápis?

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Para artistas que trabalham com lápis, o apontador é uma ferramentas muito importante.

Pode variar a sua forma, mas a sua função é a mesma: mantem a madeira e mina longas e afiadas e dá uma maior precisão e controle ao artista. Desse modo, pode ver com clareza o traço e o efeito que o lápis produz em determinada forma de uso.

Aqui, falaremos sobre:

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Se todos têm a mesma função, como saber escolher?

Os resultados são diferentes de acordo com cada forma de apontar. Antes de escolher o que é melhor para si, é preciso entender um pouco sobre suas particularidades.

Abaixo temos uma simulação de duas formas de pontas do lápis: uma mais longa e uma mais curta.

Inicialmente, ambos os lápis estão muito bem apontados. Ao usá-los durante o trabalho, a mina irá desgastar (em azul).

Enquanto as pontas mais longas proporcionam um tempo maior de duração do grafite devido a sua altura mais alongada, as minas mais curtas ficam chanfradas com uma velocidade maior. Isso porque a base mais grossa está muito perto da ponta.

Então, a altura acaba interferindo na velocidade do desgaste da mina. A ponta curta precisa ser renovada com maior frequência.

Existe o melhor apontador?

Na imagem abaixo, demonstramos, na prática, as três formas mais comuns de se apontar o lápis.

Apontador
Da esquerda para a direita, com o auxílio de um estilete, apontador de manivela, original de fábrica e apontador escolar comum.

Direto da fábrica

Na maioria das vezes, os lápis já vêm apontados direto da fábrica, como mostramos no terceiro lápis da imagem.

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É uma ponta longa, mas não tão afiada.

Porém, a partir daí será preciso escolher um método para renovar essa ponta:

1. Estilete

O lápis afiado com o estilete é o mais longo e possivelmente manterá a ponta afiada por mais tempo.

Porém, será preciso um certo tempo dedicado a apontar e afiar a mina, mas o tempo é recompensado na hora do uso.

2. Apontador comum

O apontador comum é o de mais fácil acesso e confere uma ponta mais curta, chanfrando a mina rapidamente. Ou seja, desgastando com mais rapidez.

Logo, a ponta fica mais grossa e penetra com maior dificuldade no papel. Proporciona um acabamento mais rústico e poroso.

Neste caso, é preciso apontar o lápis mais vezes durante o trabalho.

3. Apontador de manivela

Além de ter um design mais elaborado, o apontador de manivela produz uma ponta longa e afinada.

O processo de apontar é rápido e simples e é um dos métodos mais eficientes.

Um dos pontos negativos é o custo, que, dependendo da marca, pode ser um tanto elevado. Porém, há de se pensar em custo-benefício.

4. Outras ferramentas para apontar

Há outras ferramentas para apontar, como as lixas finas para afinar as minas ou até mesmo o apontador elétrico, de custo bem mais elevado e de acesso não tão facilitado…

São apenas alguns citados, pois a tecnologia se renova e há muitas opções.

Concluindo

Fazemos questão de sempre orientar que o material não é o fundamental para um excelente resultado. Pode-se trabalhar com o que é acessível, mas alguns facilitam o processo.

O importante é manter a ponta do lápis sempre bem fina para que seja possível um acabamento mais refinado ao seu trabalho. Como já foi dito, pontas grossas deixam o desenho poroso e com um aspecto rústico.

Não limite sua capacidade às suas condições, pois quem faz a obra são suas experiências e seu expressar interior.

 

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